CRE Itapuã realiza V Sarau Literário do Seja
Parabenizo a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) Itapuã pela iniciativa da quinta edição do Sarau
Literário do Segmento de Educação de Jovens e Adultos (Seja) com a
temática central: Nordeste: Do romance do Amado a poesia do Gonzaga. O
evento aconteceu nos dias 29 e 30 na Casa da Música, em Itapuã e no
dia 31, no Espaço Biblioteca Esperança, em Pituaçu.
O Projeto teve como finalidade divulgar e mobilizar a produção literária
das escolas com especial atenção para valorização dos literatos
brasileiros, tendo como base os caminhos percorridos para a apropriação
da história e legado dos artistas homenageados.
Nesta edição, o Sarau literário homenageou os literatos nordestinos
Luiz Gonzaga e Jorge Amado, ano do centenário de cada um, com atividades
diversificadas que promovam socialização e valorização de suas
produções literárias.
A escola União Caridade e Abrigo participou:
Homenageando Luiz Gonzaga com as músicas Xote Ecológico e Asa Branca foi muito bonita a apresentação.
Xote Ecológico Luíz Gonzaga
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
Se planta não nasce se nasce não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde que está ?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/noticias-modelo.php?cod_noticia=5439
http://letras.terra.com.br/luiz-gonzaga/295406/#selecoes/47081/
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