domingo, 27 de maio de 2012

Para estudantes que quer saber melhor, sobre a Educação de Jovens e Adultos, Vídeos e reportagens, para auxiliar suas aulas.

O discurso do educador com os alunos da EJA

Sandra Medrano, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), explica qual deve ser a postura do educador da EJA diante dos alunos resistentes às novas práticas de ensino

As contribuições de Paulo Freire para a alfabetização de adultos

Trecho do vídeo do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), do MEC, no qual especialistas como Emilia Ferreiro, José Eustáquio Romão, Vera Barreto e Vera Masagão comentam como o trabalho de Paulo Freire contribuiu para o desenvolvimento da teoria e da prática da Alfabetização de Jovens e Adultos.

 

Neste trecho do vídeo do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), do MEC, Emilia Ferreiro fala sobre o uso do computador na alfabetização de adultos. Na sequência, é apresentada uma aula em que os alunos adultos escrevem no computador um texto que sabem de memória. 

EJA em segundo plano

Modalidade requer mais cuidados e verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar

Verônica Fraidenraich (veronica.fraidenraich@abril.com.br)

Foto: IZAN PETTERLE
Estrutura precária Currículo adaptado do Ensino Fundamental, inadequado para o público, e professores voluntários sem qualificação são os maiores problemas da EJA

Como em diversas áreas descritas nesta edição especial, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos 25 anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está relegada ao segundo plano na agenda dos governantes e da própria sociedade. Basta ver as alarmantes estatísticas sobre analfabetismo: 14,1 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (9,7% da população) que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais, incapazes de entender um texto mais complexo que um bilhete simples.

Os especialistas são unânimes em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público - gente que não terminou, ou nem sequer iniciou, o ensino regular. Entre os problemas apontados, estão o currículo (muitas vezes uma adaptação dos conteúdos do Ensino Fundamental), a formação inadequada dos professores, a prática de convocar voluntários (muitos sem preparo) para alfabetizar jovens e adultos e a polêmica em torno da idade mínima para matricular-se na EJA (hoje é 15 anos, há quem lute para aumentar para 18 anos, numa tentativa de forçar os mais jovens a permanecer nas redes regulares de ensino).

De um lado, a EJA passou a receber mais recursos graças ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ainda que os valores pagos sejam os menores do sistema. De outro, há uma variedade de programas surgidos nos últimos anos, como Brasil Alfabetizado, Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) e Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que concorrem com a EJA e revelam as dificuldades de apontar um caminho eficaz para o setor.
O resultado dessa falta de consenso são altos índices de evasão: 42,7% dos 8 milhões de brasileiros que frequentaram classes de EJA até 2006 não concluíram nenhum segmento do curso, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007. E, tão preocupante quanto, a redução no total de matrículas nesse segmento: de 3,5 milhões de estudantes, em 2006, para 2,8 milhões, no ano passado, apenas no Ensino Fundamental. Mudar essa realidade é essencial para garantir que o Brasil ocupe um lugar de mais destaque no cenário internacional.
Gráfico: Fábio Luca
Fontes Edudata e Censo Escolar 2010

Erradicar o analfabetismo: uma velha promessa

Se a ideia realmente é extirpá-lo, por que as matrículas na Educação de Jovens e Adultos não param de cair nos últimos cinco anos?


Clique para ampliar
Alto índice de evasão, estrutura física inadequada, dificuldade de acesso aos locais de estudo e programas ineficazes. Resumindo, essa é a realidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. A combinação desses fatores por anos seguidos acabou conduzindo o país a uma situação alarmante: 57,7 milhões de cidadãos com mais de 18 anos sem Ensino Fundamental completo e cerca de 14 milhões de analfabetos. Ao mesmo tempo, de 2006 para cá, vem caindo o número de matrículas na EJA. Ora, se a ideia é erradicar o analfabetismo, como todo candidato gosta de afirmar em época de eleição, as matrículas nessa modalidade de ensino não tinham de estar aumentando, em vez de diminuindo? A conta não fecha. E deixa no ar outra pergunta: será que estamos desistindo dos nossos analfabetos?

A história recente do Brasil está repleta de iniciativas de combate ao analfabetismo. Nos tempos da ditadura militar, entre as décadas de 1960 e 70, havia o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). Depois, durante o período da redemocratização, criaram-se cursos supletivos. Na era Fernando Henrique Cardoso, foi a vez do programa Alfabetização Solidária. E, na era Luiz Inácio Lula da Silva, entrou em cena o Brasil Alfabetizado. Todas essas políticas contribuíram, em maior ou menor escala, para a redução da taxa de analfabetismo, que caiu de 39,6%, em 1960, para 9,7%, em 2009 (ano dos útimos dados oficiais disponíveis). Mesmo assim, nenhuma delas evitou que chegássemos à segunda década do século 21 com a vergonhosa marca de 14,1 milhões de analfabetos (veja o gráfico a página seguinte).

1.377 reais
É o valor anual mínimo previsto pelo Fundeb para cada aluno da EJA, contra 1.722 reais por aluno dos primeiros anos do Ensino Fundamental


 
Disponível no site da Nova Escola
 Amei os vídeos e as reportagens.

domingo, 20 de maio de 2012

DIA DO PEDAGOGO DIA 20 DE MAIO



Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. 
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra-se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho, 2007

 



http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif
http://amigadapedagogia.blogspot.com.br/2011/05/20-de-maio-dia-do-pedagogo.html
 http://www.youtube.com/watch?v=PrffuqEezTI&feature=related

REFLEXÃO DO ESTÁGIO-DALVA


 
 O estágio com o EJA foi um grande desafio, agradeço a coordenação da escola por ter nos confiado a esse estágio, foi um mês de troca de conhecimento e aprendizado. Sabemos que trabalhar e estudar a noite é uma tarefa ardua, ali estava a turma presente todos os dias de segunda  a sexta feira, parabéns vocês são  protagonistas de sua história .

Deixo aqui uma reflexão de Paulo Freire

  "Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua própria produção ou a sua construção". ( Paulo Freire , Pedagogia da Autonomia)
Só clicar e vê a   REFLEXÃO DO ESTÁGIO - ANA PAIXÃO

AGRADECIMENTOS A ESCOLA UNIÃO CARIDADE E ABRIGO

 

Não podemos deixar de  falar o nome da instituição de ensino que nos acolheu com todo carinho, que nos mostrou de perto uma realidade que já conhecíamos de ver na televisão e nunca presenciamos. Agradecemos a diretora Matelza, pelo apoio em saber a importância do no nosso estágio, a coordenadora Angélica, Zé Raimundo, Dona Marizete, Edilene, professores e aos alunos  da Escola União Caridade e Abrigo.

“A cidadania é uma invenção coletiva. Cidadania é uma forma de visão do mundo”.
(Paulo Freire)
 


Quem quiser saber como foi o estágio e só ir no DIÁRIO DE BORDO. 

REFLEXÃO DO ESTÁGIO - ANA PAIXÃO

 O estágio me proporcionou reflexão que a educação transforma as pessoas para melhor, para isso temos que ter pessoas dispostas a ajudar e receber essa educação.

No último dia do estágio reunimos a turma. Foi uma experiência muito boa. Os jovens e adultos perguntaram por que eu escolhi ser professora, falei que gostava do que fazia e que para ensinar é necessário amar sua profissão,  também relatei que eles são vencedores e estavam de parabéns por estar em plena sexta feira na sala de aula.

Relatei que trabalhava o dia todo e estagiava à noite igual a  eles, que sabia o cansaço que eles sentiam à noite.

Fiquei feliz em estar ali e um pouco triste em partir, pois eles necessitam de auxílio, para que seu desenvolvimento seja pleno. Deixo uma citação de Paulo Freire:

“A educação como prática de liberdade, ao contrário daquela que é prática de dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado no mundo, assim também na negação do mundo como uma realidade ausente nos homens.”
(Paulo Freire, Educação como prática da liberdade).

Só clicar e vê a REFLEXÃO DO ESTÁGIO-DALVA





sábado, 19 de maio de 2012

ANIVERSÁRIO SURPRESA DA ESTAGIÁRIA ANA

O bolo feito com muito carinho.


A aniversáriante cortando o bolo!
 
Recebendo os presentes!
Ana, Dalva, Dona Marizete, Giselda e Rosangela.

  
 Ana e a Coordenadora Angélica.
Zé  e Ana
  
 Ana e os alunos

Agradeco a todos os alunos pelo carinho e apoio, a coordenação e direção da instituição que ajudaram as minhas colegas Dalva, Giselda e Rosangela pela linda festa surpresa que realizaram para minha pessoa.
Eu sou uma pessoa vitoriosa por conhecer pessoas maravilhosas.
Que Deus ilumini a todos!
Atenciosamente,

Ana Paixão 



Seja - Segmento da Educação de Jovens e Adultos




Seja I 1º Segmento da Educação de Jovens e Adultos - com duração de 1.600 horas, em semestre de 400 horas letivas. Este segmento é constituído de:
  1. Estágio I – com progressão continuada para o estágio II;
  2. Estágio II – com avaliação no processo para promoção para o estágio III;
  3. Estágio III – com progressão continuada para o estágio IV;
  4. Estágio IV – com avaliação no processo para promoção para o 2º segmento, SEJA II ou escolaridade equivalente. 

Seja II 2º Segmento da Educação de Jovens e Adultos – que compreende as áreas de conhecimento I, II e III, sendo que a área I é oferecida em dois semestres, conforme a seguinte organização:
  1. ÁREA I – A - Linguagens, seus Códigos e Expressões Culturais, compreendendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, com avaliação no processo e sujeita a aprovação parcial ou integral nos componentes curriculares desta etapa;
  2. ÁREA – I – B - Linguagens, seus Códigos e expressões Culturais, compreendendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Educação Física e Informática, com avaliação no processo e sujeita a aprovação parcial ou integral nos componentes curriculares desta etapa;
  3. ÁREA - II - Ciências Humanas e Contemporaneidade, composta das disciplinas de História, Geografia e Economia Solidária, com avaliação no processo e sujeita a aprovação parcial ou integral nos componentes curriculares desta etapa;
  4. ÁREA-III - Ciências Naturais, Matemática e suas Tecnologias, composta das disciplinas, Ciências Naturais e Biológicas, Desenvolvimento Sustentável  e Matemática, com avaliação no processo e sujeita a aprovação parcial ou integral nos componentes curriculares desta etapa. 

Disponível:  http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/niveis-de-ensino.php
 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Prática adequada aos adultos (NOVA ESCOLA)

Para que os estudantes de EJA aprendam a ler e a escrever, é preciso respeitar algumas especificidades e acionar quatro situações didáticas

Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br) e Melissa Diniz

O processo de alfabetização das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está ancorado em práticas indispensáveis de leitura e escrita que também são desenvolvidas com as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que o professor vá trabalhar lançando mão dos mesmos materiais e estratégias com públicos tão distintos. Não faz sentido. Esse é, inclusive, um dos motivos que levam os mais velhos a fracassar e abandonar a escola (leia abaixo os depoimentos de três alunos dessa modalidade).

Embora exista uma variedade considerável de bons materiais organizados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelas secretarias estaduais e municipais do país (disponíveis gratuitamente na internet), muitos educadores ainda recorrem aos livros usados pela criançada. Um dos motivos é a falta de formação específica. A maioria das faculdades de Pedagogia negligencia a EJA e não prepara os educadores para lidar com as especificidades da modalidade. Estudo encomendado por NOVA ESCOLA à Fundação Carlos Chagas no ano passado aponta que lecionar para jovens e adultos é um fato abordado somente em 1,5% das disciplinas do currículo de Pedagogia.


Mas é fato: os alunos da EJA não são crianças grandes e não podem ser tratados como tal em sala de aula. "São pessoas com experiências de vida, já bastante recheadas de saberes. E, ainda que não formais, eles precisam ser levados em conta", explica Vera Barreto, presidente do Vereda - Centro de Estudos em Educação. Além do mais, usar o material das crianças pode não despertar o interesse desses alunos. "Sabendo disso, é preciso escolher textos e músicas, por exemplo, que tenham a ver com o mundo desses estudantes e despertem a curiosidade deles, descartando o que é destinado aos pequenos", diz Francisco Mazzeu, pedagogo e professor do Departamento de Didática da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus de Araraquara. Atividades que envolvam poemas de Cora Coralina (1889-1985), contos de Luis Fernando Verissimo e crônicas de Walcyr Carrasco - entre outros gêneros e autores, reportagens de revistas e jornais sobre o aumento do salário mínimo ou canções de Erasmo Carlos, Neguinho da Beija Flor e Cauby Peixoto - são muito mais adequadas do que as propostas que usam parlendas e histórias em quadrinhos da Turma da Mônica e livros que reúnem contos como Chapeuzinho Vermelho. A seleção dos autores deve ser sempre feita de acordo com os temas que eles abordam - sempre precisam estar conectados diretamente com o mundo adulto - e, é claro, com a qualidade apresentada pelo material escolhido (conheça, na imagem abaixo, o exemplo de uma prática de leitura e na última imagem, uma atividade de escrita).

Outro fator decisivo para o sucesso do grupo está no discurso do educador. Ele deve conversar constantemente com os alunos sobre as estratégias que adota, expondo os motivos que o levam a organizar as atividades. "Muitos deles acham que ditar um texto para o professor não faz sentido e a leitura em voz alta feita por ele nada mais é que uma perda de tempo", diz Sandra Medrano, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo. O histórico de fracasso escolar também precisa ser levado em consideração - para alguns estudantes, a possibilidade de errar ao ler e escrever amedronta, quando deveria, na verdade, ser encarada como uma etapa natural da aprendizagem.

Para colaborar com a atividade docente em EJA, NOVA ESCOLA apresenta as quatro situações didáticas de leitura e escrita, descritas por Sandra Medrano, que não podem faltar em sala de aula e traz detalhes sobre como trabalhar cada uma delas. Além disso, há exemplos de materiais a serem usados e sugestões de sequências didáticas, elaboradas por educadores que no dia a dia consideram as especificidades dos jovens e adultos.

1. Leitura pelo professor
O que é Momento em que o educador lê para a turma textos diversos (literários, informativos etc.). Os gêneros devem variar para que o repertório do grupo seja ampliado. Além de contos, crônicas e poemas com temática adulta, recorra a reportagens de jornais e revistas. Também é válido organizar audições de leitura de livros literários mais longos, trabalhando capítulo a capítulo. Atribua valor à atividade explicando que a intenção é formar os estudantes como usuários da leitura e da escrita e para isso é preciso vivenciar na sala de aula práticas semelhantes às realizadas fora da escola. Antes de iniciar a leitura, apresente o material a ser explorado. Ao final, retome a conversa, estimulando opiniões e questionamentos sobre o conteúdo (leia sequência didática).

Quando propor Diariamente.

Material Contos e crônicas de autores como Ignácio de Loyola Brandão, Adriana Falcão e Mario Prata, poemas de autores como Patativa do Assaré e Manoel de Barros, reportagens que abordem temas atuais e de interesse dos cidadãos, como as que tratam do sistema de transporte do município, livros como Alexandre e Outros Heróis, de Graciliano Ramos (1892-1953), e Capitães da Areia, de Jorge Amado (1912-2001).

O que o aluno aprende Os usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros textuais e as diferenças entre a linguagem oral e a escrita. Ele também se familiariza com a linguagem dos livros e jornais, aprende a opinar sobre o que foi lido, a apreciar o escrito e se emocionar com isso e a localizar várias informações.

2. Leitura pelo aluno para aprender a ler
O que é A possibilidade de ler listas ou textos conhecidos de memória. Sabendo o que está escrito, é possível antecipar o que vem a seguir, buscando indícios gráficos por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, que ajudam a refutar ou confirmar sua hipótese. Lembre-se de que nem sempre a situação de ler, arriscando-se a errar, é confortável para os estudantes dessa modalidade de ensino. Por isso, explique que é lendo - mesmo antes de saber fazê-lo convencionalmente - que se aprende a ler.

Quando propor Em dias alternados aos de atividades de escrita.

Material Listas como as de pratos para uma festa, de convidados para um sarau, de cantores preferidos e de compras no supermercado. Canções conhecidas do grupo, como Asa Branca, de Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979), sucessos de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Alcione e outros artistas que a turma aprecie. Poemas de autores como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e Cecília Meireles (1901-1964). Eles tratam de temas próximos do universo dos adultos e apresentam produções de qualidade.

O que o aluno aprende O sistema de escrita, como ele funciona e o que tem de ser feito para colocar em ação as estratégias de leitura.
3. Produção de texto oral com destino escrito
O que é Situação em que os estudantes ditam um texto e o professor o transcreve no quadro (leia sequência didática). Eles controlam o que é escrito e acompanham como se escreve. Alguns não participam, pois têm vergonha. Por isso, devem ser feitas perguntas para estimular todos a opinar.
Quando propor Várias vezes por semana, sempre que houver o uso da escrita.
Material Textos de referência como cartas publicadas em jornais e cartilhas com informações de saúde.
O que o aluno aprende Como se organizam as ideias de um texto e como se dá a passagem da linguagem oral para a escrita. Ele também compreende o processo de produção textual, incluindo a revisão, e conhece a estrutura e a linguagem do material que está produzindo.

4. Escrita pelo aluno para aprender a escrever
O que é A oportunidade de escrever o que é conhecido de memória (como poemas) ou listas (de ingredientes de receitas culinárias). Pelo fato de existirem alunos que acham que a cópia é mais adequada para aprender a escrever ou que não se pode escrever errado, explique que é preciso se arriscar a escrever, colocando em jogo o que se sabe e pensa. 

 Quando propor Em dias alternados aos de atividades de leitura.

Material Textos de referência ou sugeridos nas situações didáticas anteriores (considerando a possibilidade de se aproximar de uma situação de uso social da escrita), letras móveis e computadores com editores de textos instalados.

O que o aluno aprende A refletir sobre o sistema de escrita, representar graficamente o que quer comunicar e definir quantas e quais letras usar.

Disponível no site: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/pratica-adequada-adultos-alfabetizacao-eja-situacoes-didaticas-leitura-escrita-512029.shtml

XI ENCONTRO ESTADUAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA


XI ENCONTRO ESTADUAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA
- 17 A 19 DE MAIO DE 2012 -
CALDAS NOVAS - GOIÁS
BOLETIM INFORMATIVO I

Fórum Goiano de EJA – Educação de jovens e adultos em Goiás: luta política e pedagógica
Companheiros(as),
Sabemos que o enfrentamento ao modelo neoliberal que domina a educação nos últimos tempos é um
desafio que perpassa por toda a sociedade e, principalmente, por políticas públicas decentes. Sabemos, também, que não basta ter políticas públicas; é preciso que elas sejam concretizadas e para que isto aconteça, faz- se necessário, não só discussões, reflexões, mas, sobretudo, mobilização permanente. Há mais de uma década, o Fórum Goiano de EJA vem sendo este elemento mobilizador de luta pela qualidade da EJA em Goiás, que ora se expressa por meio de reuniões com as instituições que atuam em EJA; reuniões ordinárias, extraordinárias, encontros temáticos, regionais e estadual do Fórum. Este ano, o Encontro Estadual acontecerá em Caldas Novas. Na ocasião, estaremos discutindo questões importantes para o fortalecimento da EJA em Goiás.
Portanto, companheiros(as), este é o momento de juntos, gestores de sistemas de ensino, gestores de escolas, movimentos sociais e de educação popular, SESI, Conselhos/Uncme/Consed, instituições de ensino superior, educadores e educandos, pensarmos e nos posicionarmos ante aos avanços e desafios dos Planos Educacionais nos níveis nacional, estadual e municipal; Conhecermos um pouco mais, as perspectivas dos educandos da EJA; as experiências exitosas; discutirmos as possibilidades de aproximação entre Educação Popular e EJA e muito mais. Indo além, é o momento de pensarmos em processos de resistências, se preciso for, para melhoria da EJA em Goiás. Como vocês estão percebendo, a programação está desafiadora.

Evento: XI Encontro Estadual do Fórum Goiano de EJA
Data: 17 a 19/05/2012;
Locais:
- Abertura, mesas e o encerramento: Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária). Endereço:
(Terminal Rodoviário) Av. Cel. Bento de Godoy, nº 2095, Jardim Hanashiro, Caldas Novas - Goiás.
- Oficinas e reuniões: Unidade Universitária da UEG - de Caldas Novas. Endereço: Av. das Brisas, s/nº,
Parque das Brisas, Caldas Novas – Goiás.
- Mobilização pela EJA: em escolas municipais de Caldas Novas.
Inscrições e informações:
As inscrições serão realizadas no site: www.forumeja.org.br/go
Email: forumejago@gmail.com
Valor da inscrição total do encontro:
- com hospedagem e alimentação: R$ 140,00 (café da manhã, almoço e caldo - a noite)
- sem hospedagem, com almoço: 40 reais
Informações:
• SME de Caldas Novas – Jesiel (64) 34543531
• SME de Goiânia - DEF-AJA: Márcia – (62) 3524-8923
• SEDUC/Nued - Helimar - (62) 3201-3136
• Faculdade de Educação - Sala 214: (62) 3209-6213
Hospedagem:
- Residencial Ecologic Park das Thermas. Telefone: (64) 34530844/7078
Endereço: Condomínio Residencial Ecologic Park das Thermas, Próximo a Praça Setor Bueno e a GO-139; site:
www.ecologicpark.com.br

OBS: O apartamento estará disponível a partir das 12 h., levar roupa de cama e banho. Hospedagem: em
apartamentos para 6/7 pessoas, flat, sendo dois beliches e uma cama de casal em cada apartamento.
Controle da alimentação será feito pelo hotel: por pessoa.
Historicamente temos optado por privilegiar espaços para discussão e ampliar as possibilidade de
participação dos educadores e educandos. Nesse sentido, as comissões organizadoras têm primado por
pesquisar espaços de hospedagem/alimentação cujo custo seja o mais acessível possível aos participantes.

OBS. FAVOR MARCAR O RETORNO DE PASSAGENS/ÔNIBUS APÓS AS 15h.
Este ‘Boletim Informativo I’ é um chamamento aos interessados a organizarem suas agendas.
Aguardem o Boletim Informativo II com orientações mais detalhadas!
Atenciosamente,
Comissão Organizadora do XI Encontro Estadual do Fórum Goiano de EJA

PROGRAMAÇÃO
Dia 17/05 (quinta-feira) – Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária).
18h30min - Apresentação de slides: 10 anos do Fórum Goiano de EJA
19h - Atividade cultural
19h20min- Abertura Oficial
20h – Mesa: Experiências, convivências e perspectivas na EJA sob o olhar dos educandos.
• Convidados: Educandos da EJA do ensino fundamental e médio.
• Mediadores: Jesiel Simplício (SME e Conselho Municipal de Caldas Novas) e Helimar Vieira (SEDUC-GO)
Dia 18/05/2012 (sexta-feira)
manhã – Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária).
8h- Mesas temáticas:
Mesa 1 – A EJA após 10 anos dos Planos Nacional, Estadual e Municipais de Educação: avanços, desafios.
• Convidados: Maria Margarida Machado (UFG); representantes da Seduc-Goiás e SME de Goiatuba
• Coordenadora: Cláudia Borges da Costa (SME de Goiânia)
Mesa 2 – Contribuições da educação popular para a permanência dos educandos na EJA.
• Convidados: Alda Maria Borges Cunha; Rede de Educação Cidadã -Recid; Márcia Pereira Melo (SME de
Goiânia)
• Coordenadora: Dinorá de Castro Gomes
Mesa 3 – O trabalho pedagógico na EJA: reflexões, possibilidades e desafios.
• Convidados: Vanessa Gabassa (UFG); Esmeraldina Maria dos Santos (SME de Goiânia); representantes da
Seduc-Goiás
• Coordenadora: Janaína Cristina de Jesus (PUC Goiás)
11h30min às 12h - Exposição de pôsteres e trabalhos
12h – Almoço
tarde – UEG de Caldas Novas
14h - Reuniões por Fórum Regional
16h - Oficinas/ Troca de experiências
1. Mundo do Trabalho na EJA
2. EJA em prisões
3. Material didático na EJA
4. A EJA no Portal dos Fóruns
5. Recid/ Movimentos Sociais/Economia Solidária
6. Formação de Professores
7. Educação Física na EJA
8. Educação Fiscal
noite – Hotel e Escolas da SME de Caldas Novas
19h – Jantar
20h – Atividades:
1) Reunião ampliada “O sentido dos Fóruns de EJA”.
2) Mobilização pela EJA – Educação como direito ao longo da vida.
Dia 19/05/2012 (sábado/ manhã) – Auditório da Câmara Municipal de Caldas Novas
8h – Atividade cultural
8h30min- Plenária Final
12h - Almoço/Encerramento

domingo, 13 de maio de 2012

VÍDEO INFORMATIVO SOBRE A EDUCAÇÃO

 
EDUCAÇÃO-REFLEXÃO

http://www.youtube.com/watch?v=1QtkWlNyhlk&feature=related


O VALOR DE SER EDUCADOR

 


 

http://www.youtube.com/user/temporadafora?v=rLSmU6deuPQ

 

 

MÃE



PARA TODAS AS MÃES QUE TRABALHAM O DIA TODO E TEM TEMPO DE ESTUDAR A NOITE NO EJA, NA FACULDADE, CURSOS  ENTRE OUTROS.
 
Você que me deu o bem mais precioso. “A vida”
Me esperou com tanto carinho.
Me ensinou os primeiros passos.

As primeiras palavras.
As lembranças mais antigas que tenho em você,
È a sua mão segurando a minha para me dar proteção.

Sua voz doce, cantando cantigas de ninar, me fazendo dormir e sonhar.
Um sonho sereno, tranqüilo, sabendo que você estaria ali a me proteger.

Você que lutou, sorriu, chorou.
Mas não deixou a amargura tomar conta de seu coração.
Você que me ensinou a ser mulher, mas continuar com meus sonhos de criança.
A ser forte, sem ser amarga.

Abrir meus caminhos, tomando sempre cuidado com as plantinhas ao redor.

Com você aprendi a ser “gente”
Que respeita “gente”.

Aprendi a ter fé, aprendi a aceitar os defeitos das pessoas.
Aprendi que o amor tem que ser incondicional.

Minhas melhores lembranças, são as que você cria todos os dias...
No amor que sinto em tudo o que você faz.

No brilho do seu olhar.

Mãe, que Deus a proteja sempre, te ilumine, te de forças para continuar sua batalha.
E que eu possa sempre sentir e ter esse amor maior em todos os momentos de minha vida.