domingo, 25 de março de 2012

REFLEXÕES


PIMENTA, Selma garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2008.

 Slide da apresentação do dia 08.03.2012 na Faculdade Montessoriano de Salvador


Capítulo I- Estágio: diferentes concepções
O estágio sempre foi identificado como item da prática dos cursos de formação de profissionais, em contraposição à teoria. A profissão de professor também é prática. E o modo de aprender a profissão, conforme a perspectiva da imitação será a partir da observação, imitação, reprodução e, às vezes, reelaboração dos modelos existentes na prática consagrados como bons. Nem sempre o aluno arruma elementos para essa avaliação crítica e apenas tenta arranjar os modelos em situações para as quais não são adequados.
Pensar o estágio é ao mesmo tempo estimulante e assustador. Essa visão mais compreensiva e contextualizada do estágio indica, para além da instrumentalização técnica da função docente, um profissional pensante, que vive num determinado espaço e num tempo histórico, capaz de enxergar o caráter coletivo e social de sua profissão.

Capítulo II - Estágio e Construção da identidade profissional docente
Uma primeira abordagem que se faz imprescindível é acerca da identidade, o estágio, as aprendizagens das demais disciplinas, experiências e vivências dentro e fora da universidade ajudam a construir a identidade docente. Diversos aspectos ainda são importantes na formação da identidade profissional, dentre os quais a assimilação com o curso e com sua área de formação toma relevância maior, pois a partir dela são concretizadas as opções e intenções da profissão que o curso se propõe legitimar.
Ficou claro que no processo de formação identitária da docência, o estágio também exerce papel essencial, pois é ele que requer a presença do aluno estagiário no cotidiano da escola, abre ambiente para a realidade e para o trabalho do professor na sociedade.
Portanto, finalizo esta reflexão com a persuasão de que é muito importante a contribuição dos estudos e pesquisas dadas à construção da identidade docente. O desenvolvimento do profissional deve ser resultado de um procedimento natural, de ordem pessoal e profissional, baseando-se em suas especialidades pessoais e preenchendo lacunas através dos estágios que a profissão proporciona, evoluindo constantemente.
Neste sentido, percebe-se que há a obrigação de o professor possuir conhecimentos amplos sobre a pedagogia e áreas do conhecimento, sendo participante ativo de sua formação continuada. Mas, especialmente, deve se especializar na área em que desenvolve aptidões, permitindo-se reconhecer nos alunos as competências que lhe proporcionarão o desenvolvimento profissional e educacional

Capitulo III- Considerações sobre a legislação de estagio no Brasil
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9394 de 20/12/1996 que trouxe como inovação a supressão dos currículos mínimos e o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais da educação (PCNs) para a educação formal, em suas distintas etapas da Educação Básica, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os Cursos de Graduação. Esta Lei tem como objetivo do Estágio Curricular Supervisionado a preparação para o trabalho produtivo dos acadêmicos, apontando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular.
É essencial o estágio para o crescimento econômico-cultural de um país, sobretudo a um país emergente como o Brasil, que busca todos os esforços aceitáveis para dar um salto de qualidade que tem como ponto de partida a sua preocupação com a educação, voltada para a efetiva utilidade profissional, que pressupõe, não apenas o conhecimento teórico, mas o domínio das exigências que procedem da realidade do exercício das profissões.


 


Nenhum comentário:

Postar um comentário