quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Afetividade




Afetividade é um estado de afinidade profunda para com os seres, capaz de originar sentimentos de amor, amizade, altruísmo, maturidade, paternidade, companheirismo. No entanto, sentimentos opostos como a ira, os ciúmes, a insegurança, a inveja, podem considerar-se componentes do complexo fenômeno da afetividade.

A afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando, uma vez, que o professor não apenas transmite conhecimentos, mas também ouve os alunos e ainda estabelece uma relação de troca.Assim o professor deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, expondo opiniões, dando respostas e fazendo opções pessoais. O olhar do professor para o seu aluno é indispensável para a construção e o sucesso da sua aprendizagem. Isto incluir dar credibilidade as suas opiniões, valorizar sugestões, observar, acompanhar seu desenvolvimento e demonstrar acessibilidade, disponibilizando mútuas conversas.

Família e a afetividade Família é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de maneira adequada. Mas para que essa adequação acorra é preciso que haja referências positivas, cuidadores encarregados de estabelecer os limites necessários ao desenvolvimento de uma personalidade emocionalmente equilibrada.

As emoções são sentimentos dramatizados, psicosocialmente construídos. Os sentimentos são informações que todos seres biológicos são capazes de sentir nas diferentes situações que vivenciam, todo ser é dotado de sentimentos e eles são diferentes entre si.

Vivências A representação diferenciada que cada um de nós atribui aos fatos e acontecimentos vividos transforma esses fatos e acontecimentos em vivências pessoais, ou seja, fatos e acontecimentos pessoalmente valorizados e representados, única e exclusivamente por nós. Reações Normais e Não-Normais Uma pessoa com ansiedade, por exemplo, na verdade está experimentando uma Reação Vivencial do tipo ansiedade. Está reagindo à alguma coisa com ansiedade. Vamos imaginar a ansiedade que experimentamos ao saber que existe uma cobra dentro de nosso quarto. O fato em si é a cobra, a Vivência que resulta desse fato será o que, exatamente, representa para nós uma cobra em nosso quarto. Evidentemente, uma cobra no quarto terá uma representação diferente entre uma pessoa que tem muito medo de cobras e uma outra que não tem tanto medo assim.

Sentimentos Não Normais A Ansiedade exagerada, a Síndrome do Pânico, as Fobias, a Depressão ou a Angústia patológica são exemplos de sentimentos não-normais. A falta de causa objetiva, de proporção ou de relação no tempo entre as Reações Vivenciais e suas Vivências causadoras proporcionam esses sentimentos não-normais. É claro que existem causas para Pânico, Fobia, Depressão ou Angústia, entretanto, não são causas objetivas e concretas mas sim, causas subjetivas, ou seja, causas que existem particularmente na intimidade de cada um e não no mundo concreto dos fatos e acontecimentos.

A CONSTRUÇÃO DOS AFETOS NA VIDA DA CRIANÇA Na escola, a afetividade vem sendo debatida e defendida há alguns anos por psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, profissionais da educação e saúde em geral. Porém, percebemos ainda uma grande defasagem em prestar um serviço profissional que alie suas técnicas próprias à uma interação eficaz de desenvolvimento de um relacionamento baseado no emocional. Professores e educadores que incluíram essa teoria no seu cotidiano apontam para os evidentes resultados positivos que conseguiram alcançar. Mas, antes de pensarmos na escola como ambiente para desenvolvimento da personalidade da criança, devemos alertar para o fato de que esta criança, ao entrar na escola, já tem uma vida cheia de experiências, estímulos e respostas que aprendeu a dar diante de determinadas situações de sua vida diária. Assim sendo, vou tratar um pouco do papel da mãe, nos primeiros anos de vida da criança, na construção de uma personalidade saudável de seus filhos.

TRANSTORNO NA AFETIVIDADE O mais típico é a Depressão com todo seu quadro clínico conhecido. Entretanto, talvez não seja o problema afetivo mais freqüente.

Conflitos Íntimos é importante para o entendimento dos sentimentos decorrentes de causas subjetivas, ou seja, da Ansiedade, Angústia, Depressão, Pânico, Fobias que aparecem sem uma causa objetiva e concreta aparente. Alterações da afetividade implicada nos problemas emocionais aqui referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a Depressão, é o rebaixamento afetivo. Referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a própria Depressão, é o rebaixamento afetivo.

Os transtornos emocionais afetivos podem existir de duas maneiras: a) a pessoa está afetivamente abalada ou; b) ela é afetivamente problemática. É a mesma colocação que se pode fazer entre estar com alergia e ser alérgico.Pessoas que estão afetivamente abaladas normalmente são aquelas cuja personalidade original não tem traços naturais de sensibilidade afetiva exagerada mas que, por razões momentâneas e circunstanciais, acabam tendo problemas afetivos. Entre essas razões circunstanciais e momentâneas as mais comuns, hoje em dia, são o stress continuado, as perdas e decepções, as exigências de adaptação do cotidiano entre outras.

TRATAMENTO Aqui, como em tantos outros casos da psiquiatria, os medicamentos podem ser indispensáveis e insuficientes. Diz-se que são indispensáveis porque sem eles o tratamento pode ser impossível e insuficientes, porque só com eles também pode ser impossível. A associação entre medicamentos e psicoterapia pode ser o mais indicado, tanto para os casos que são problemáticos quanto para aqueles que estão com problemas.A alteração da afetividade implicada nos problemas emocionais aqui referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a própria Depressão, é o rebaixamento afetivo . Voltando ao exemplo que comparamos a Afetividade aos óculos através dos quais vemos nossa realidade, corrigir esses óculos é o objetivo do tratamento da Afetividade. Os antidepressivos são os medicamentos melhor indicados para o tratamento do rebaixamento afetivo. Indica-se antidepressivos com o mesmo objetivo que a medicina indica os antidiabéticos, os antihipertensivos, os antireumáticos ou antiasmáticos para suas respectivas doenças.Além dos antidepressivos, em alguns casos pode-se associar também os ansiolíticos, medicamentos destinados ao alívio dos sintomas da ansiedade. Esses ansiolíticos atuam mais nos sintomas (ansiedade) que na causa básica do problema que é a Afetividade mas, mesmo assim, nos casos onde os sintomas ansiosos são muito importantes eles estão indicados durante algum tempo.

“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores”. Claudio Saltini

 Referências:
http://www.webartigos.com/articles/8654/1/afetividade-e-educacao/pagina1.html http://www.facaparte.org.br/new/download/capelato.pdf http://gballone.sites.uol.com.br/afeto.html

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Psicopedagogia Hospitalar


Este curso possibilita ao aluno compreender que a criança hospitalizada deve ser atendida em seus interesses e necessidades, de forma a minimizar  seu afastamento social e escolar gerado pela internação hospitalar. Portanto, este curso pretende mostrar que a experiência da doença ou da internalização não deve ser marcada pela ruptura dos laços interativos da aprendizagem.

http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/blog-page_4773.html